quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Aquivo Secreto




No estado em que me achava, meio acordado, meio dormindo, me vi, dentro de uma sala, em que havia uma enormidade de arquivos com muitas gavetas.
Dentro delas uma infinidade de cartões, semelhantes aos das bibliotecas publicas, e esses de cadastros de livros, etc.
Aproximei de um deles, abri a gaveta eo titulo do primeiro cartão chamou-me a atenção:
“Meus amigos preferidos”!
A caligrafia era bem parecida com a minha e ao ler os nomes um por um, fiquei surpreso ao me dar conta de que todos os nomes, ali escritos, me eram de fato, muito, muito, familiares!
E no final daquele cartão, com surpresa, pude reconhecer nitidamente minha própria assinatura!
Ela estava, igualmente, no final de todos os demais cartões!
Instantaneamente, compreendi onde eu estava!
Esta sala, na realidade, continha o registro da minha vida!
As ações e os sentimentos estavam organizados de acordo com os MOTIVOS e INTENÇÃO que os causaram.
Os detalhes eram tão preciosos que eu mal podia acreditar.
Um senso de curiosidade e espanto misturado com horror, ia surgindo dentro de mim à medida que ia abrindo cada gaveta e descobrindo seu conteúdo.
Alguns me traziam belas alegrias e contentamento e saudade. Outros me traziam uma vergonha tão grande que olhei em volta de mim, para certificar que não havia alguém me espiando.
O arquivo intitulado: “Inimigos”estava ao lado dos “Amigos que traí”.
Os títulos seguiam:
“Livros que li, Mentiras contadas”, “Maus conselhos dados”, “Piadas indecorosas que contei”,  “Anedotas das quais ri” , ”Injustiças cometidas” , ” Pessoas a quem dei mau exemplo”,
Alguns eram mais alarmantes devido a sua exatidão:
“Coisas maldosas feitas aos meus irmãos”
Em outros, minha preocupação aumentava:
“Coisas feitas com raiva”, “Palavras proferidas contra meus pais por trás deles” , “Pessoas de quem tive inveja” , “Pessoas as quais não pedi perdão”.
Não parava de me surpreender com os preciosos detalhes de cada descrição.
Algumas gavetas tinham mais cartões do que poderia supor, e, outras vezes menos do que eu supunha.
Estava estupefato com o volume de coisas que fiz durante minha curta vida. Como pude ter tido tempo para escrever esses milhares e milhares de cartões e cada um com perfeita exatidão?
Mas cada cartão era legítimo. Cada um deles foi escrito por meu próprio punho e a minha assinatura constava em todos eles.
Quando puxei “Musicas que escutei” , vi que o arquivo era muito avolumado. Depois de puxar uns 4 ou 5 metros, resolvi fechá-lo envergonhado, não somente pela quantidade de músicas indevidas... mas também pelo vasto tempo perdido nessa atividade improdutiva e danosa.
Cheguei então em um arquivo entitulado  “Pensamentos Sensuais” e senti um enorme calafrio percorrendo todo o meu corpo!
Abri a gaveta somente um pouquinho, pois não estava afim de me dar conta do tamanho, e tirei um dos cartões. Arrepiei-me ao ler o conteúdo!
Senti-me muito mal em saber que este momento havia sido registrado. Uma dor intensa tomou posse de mim. Um pensamento sobressaltou-me:
“Ninguém deve saber da existência desses cartões! Ninguém!
Ninguém mais pode entrar nesta sala!
Devo destruir isso agora mesmo!”
Em frenéticos e apressados movimentos puxei uma das gavetas, estendendo metros e metros de conteúdos ínfinito.O tamanho do arquivo não importava. Nem o tempo que eu levaria para destruí-lo.
Quando a gaveta saiu, joguei-a no chão, virada para baixo!
Angustiado peguei alguns cartões para rasgá-los, mas não consegui.
Peguei então um só e quando tentei rasgá-los... constatei que esse material era tão resistente quanto aço. Desanimado, recoloquei a gaveta em seu lugar e, encostando minha cabeça na parede, deixei sair de mim um triste suspiro! “O Que fazer?”
Foi então que dois outros arquivos, novinhos em folha, chamaram-me minha atenção.
Suas argolinhas de abri-los ainda estavam brilhantes, limpinhos e seus títulos eram:
“Pessoas com quem falei de CRISTO” e  “Bons exemplos que dei” .
Ambos tinham tão poços cartões, tão pouco que cabiam na minha mão. Ai, então, as lágrimas vieram. Comecei a chorar, entristecido. Soluços tão profundos que agitavam meu estomago e me faziam estremecer todo. Cai de joelhos, chorando mais e mais. Chorava de vergonha e tristeza!
De dor e constrangimento.
Ao contemplar a enormidade de arquivos e cartões indestrutíveis Sentiondo-me perplexo e impotente veio-me uma idéia:
“Ninguém pode entrar aqui! Vou trancar essa sala com a chave.”
Enquanto enxugava as lagrimas, um calafrio percorreu minha espinha dorsal, ao perceber que não estava sozinho na sala!
Oh! Não!
Oh! Não!
JESUS, aqui?
Oh! Não, Não!
Antes tivesse todo mundo ali menos Ele!
Fitei-O, sem poder fazer nada.
Ele aproximou-se das gavetas e começou a abri-las, uma por uma, lendo o conteúdo de cada cartão!
Eu não podia ver sua reação.
Nos momentos em que tomava coragem suficiente para olhar em seu rosto, podia discernir nEle uma tristeza, bem mais profunda que a minha,
Ele pacientemente ia lendo cartão por cartão!
E parecia-me que se detinha exatamente nos piores registros.
Finalmente, Ele virou-se e fitou-me bem nos olhos. Contemplou-me com dó. Não percebi que houvesse qualquer sentimento negativo nEle.
Abaixei a cabeça e comecei a chorar, cobrindo minha face com as mãos.
Ele veio até a mim, abraçou-me ternamente, sem me dizer qualquer palavra.
Bem que Ele poderia ter-me repreendido severamente.
Mas nem sequer abriu a boca.
Apenas percebi que Ele chorava comigo!
Porém subitamente, mudando de ânimo, levantou-se e dirigiu-se a primeira fila de arquivos.
E com uma alegria, visível e incontida....
*Abriu a primeira gaveta,
*Tirou o primeiro cartão,
*E onde constava a
*Minha assinatura,
*Estupefato, vi-O
*Assinando o cartão
*Com o seu próprio Nome!
E assim passou a fazer com todos os demais cartões.
Quando percebi o que Ele estava fazendo gritei:
“Não!” Bem alto, e fui correndo em sua direção.
Tudo o que eu podia dizer era:
“Não!” “Não!”
Sua assinatura não devia estar em nenhum destes cartões!
Ele, porém continuava assinando, com tinta de tom bem VERMELHO e bem vívido, assumindo assim a autoria de tudo o que eu fizera.
Seu próprio SANGUE!
Alegre e sstifeito olhava para mim e continuava assinando. E o fez com muita rapidez.
Por fim, colocando sua mão no meu ombro afetuosamente me disse:
“ ESTÁ CONSUMADO ”

Porque DEUS amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para todo que nEle  crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque DEUS enviou o seu filho ao mundo, não par que julgasse o mundo; más para que o mundo fosse salvo por Ele. João 3:16-17

Novo mandamento vos dou; que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. João 13:33

Ele se aproximou mais de mim, me abraçou e me conduziu a sala dos arquivos de sua vida!
Mostrou-me seus cartões dizendo:
“ Examinai-os “
Ao fazê-lo qual foi a minha surpresa ao me dar conta que, em todos os feitos de sua vida, ao invés de constar o seu nome, lá estava a minha assinatura: Ele me havia creditado tudo!

Amigo, o nosso irmão mais velho, o Senhor JESUS, muito apreciaria fazer o mesmo com os cartões de todos os seus irmãos espalhados nos quatro cantos da terra!

Você também já lhe ofereceu a oportunidade de substituir o seu nome pelo dEle, em todos os cartões de sua vida?
AINDA HÁ TEMPO!
E Ele está disposto!
E Ele sempre fica feliz quando alguém lhe dá essa oportunidade!

Se você ainda não aceitou JESUS como seu único e suficiente Salvador ,faça- o agora.
Ele esta esperando por você neste momento de braços abertos.

Porque aquele que quiser a sua vida, perdê-la-a, e quem  perder a sua vida por amor de mim, achá-la –a. Mateus 16:25

E não se esqueça: JESUS é o único mediador entre DEUS e você.

Porque há um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO homem. l Timóteo 2:5

Disse-lhe JESUS: EU sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao PAI senão por MIM.
João 14:6

Disse JESUS:
Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Mateus 24:35

Amém!

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